PRIMEIRAS IDÉIAS - REPORTAGENS DE ALUNOS!!!

Nessa página vocês encontrarão reportagens de temas diversificados, escolhidos pelos educandos de idades e lugares  variados. Uma tentativa de demonstrar o potencial de cada um,  além de praticar o exercício da opinião e visões de mundo. Boa leitura!   Aproveite e escreva o seu comentário será muito bem vindo!!!


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26/02/2012 -  Quem são os verdadeiros animais?



Por Bruna Pires
Aluna do 2º ano da ETEC Abdias do Nascimento


Racionais, será?
 "Homens que são homens lutam com outros homens que também querem lutar por escolha própria. Só covardes lutam com um animal inocente que não quer participar daquilo. “
       Essa frase retrata bem o que o homem chama de "SHOW". Na minha humilde opinião, show de horrores. Muito comum não só no Brasil mas em todo o mundo, espetáculos em que a atração principal são atos explícitos de maus- tratos contra animais, denominados: rodeios, farra do boi, etc.
      Eis aqui o modo como o "show" acontece: 
Antes do rodeio acontecer, bois, cavalos e bezerros sofrem agressões que, muitas vezes, não são de conhecimento do grande público. Há um lado cruel nesta festa. Os animais expostos nas arenas são forçados a se comportar de maneira violenta, não natural. Ferramentas de tortura são usadas para enfurecer o bicho. Além das competições, que prejudicam a integridade física do animal e que podem levá-lo à morte, práticas de tortura são usadas para enfurecê-lo.  O  que acontece nas principais competições de um rodeio:
Laçada de bezerro: animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. O resultado de ser atirado violentamente ao chão pode causar a ruptura da medula espinhal, ocasionando morte instantânea, ou a ruptura de diversos órgãos internos, levando o animal a uma morte lenta e dolorosa.
Laço em dupla/'team roping': dois cowboys saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados.
Bulldog: dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço.
                         (FONTE: http://ambiente.hsw.uol.com.br/maus-tratos-animais2.htm )
 

    Esse é o procedimento para que o "show" tenha aquela emoção que toda a platéia adora. Todos gritando, se divertindo, achando que o homem que está ali lutando com aquele animal é um verdadeiro herói. Qual é o sentido disso?   Eu não consigo mais entender as pessoas. Uma certa enfermeira maltrata, espanca, tortura um cachorrinho  e milhares de pessoas protestam, pedem a prisão dessa mulher que fez tamanha crueldade e essas mesmas pessoas vão a rodeios. De novo, qual o sentido disso?
   Será possível um dia uma convivência saudável entre humanos e animais? É pedir demais, não é mesmo?  Se as pessoas hoje em dia não respeitam nem mesmo a própria família, pessoas exatamente com a mesma capacidade física e mental imagine só esse meu sonho de um dia ver humanos e animais em paz. É quase como acreditar em conto de fadas.
    O princípio básico nas relações homem-animal deve ser o de: 'caber ao homem prover condições adequadas para a manutenção das necessidades - físicas, psicológicas e comportamentais - do animal. Quando não se é capaz de garantir a segurança do animal, este não deve ser mantido pelo homem.”
    Marco Ciampi, presidente da Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil)
    Os exemplos de maus-tratos seguem uma lista longa, que inclui: o sacrifício de animais em rituais religiosos, seu uso em rodeios, circos e touradas, práticas folclóricas bárbaras, como a farra do boi, ou até aprisioná-los em zoológicos. E várias associações também sugerem a extinção de uma prática comum em centros de zoonose espalhados pelo Brasil, as famosas carrocinhas. Muitos adotam a injeção letal para matar os animais que não tem para onde ir. Em alguns estados, isso está mudando. Em São Paulo, por exemplo, foi sancionada uma lei em abril de 2008 que proíbe a eutanásia de animais em todos os municípios.
    Abandono de animal é crime. Aquelas pessoas que abandonam ninhadas ou mesmo seus cães idosos, cegos ou doentes, estão ferindo a lei. Idem para a prática de experimentos científicos que incorram no sofrimento do animal. Ao se deparar com situações onde o animal está visivelmente sofrendo, é possível denunciar usando esta legislação.
   Sozinha eu não consigo mudar essa situação, mas o grande objetivo da minha vida é  fazer o que eu puder para salvar quantas vidas em conseguir. Quero me tornar uma grande médica veterinária para que eu possa ajudar esses seres tão pouco preservados.

Segue aqui uma lista de associações que lutam pelas causas dos animais:
http://www.guiademidia.com.br/animais/ongs.htm - E esse é um link que contém uma lista mais extensa de ONG’s e instituições que lutam pelas causas animais.

“Seja você a mudança que quer ver no mundo” - Mahatma Ghandi






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30/08/2011 -  Ser igual ou ser diferente a quêm?




Por Thalita Gomes



Aluna do 3º ano do EM. EE Dep. Hugo Lacorte Vitale


A homofobia começa a ser construída desde cedo as vezes com 'brincadeiras' que atingem o psicológico infantil e lá a ideia começa a se formar como um desvio de conduta por assim dizer.Um exemplo disso é quando uma criança do sexo masculino lá pelos seus 3 anos de idade brinca com uma boneca, e seu pai diz que é errado que é brinquedo de menina ou que é coisa de "boiola" , pode parecer bobagem mas assim a criança começa a assimilar isso como uma má ideia. 
A sociedade é heterocentrista ,e como é comum do ser humano assimilar que o diferente é ruim o homossexualismo muitas vezes chega a ser tratado como doença por entidades religiosas, que justificam seus atos como uma forma de seguir a palavra de Deus ou porque é moralmente inaceitável . 
O canal BaulerRicardo do youtube faz com muita propriedade uma desconstrução de argumentos homofóbicos  e traz também a tona questões que estão escondidas dentro de contos de fadas, traduzindo isso através da psicanalise. 



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17/08/2011




 A paixão pela culinária



Ela surgiu com um grande destaque quando o Brasil  foi descoberto em 1500, com a descoberta os portugueses trouxeram com eles, alimentos como; açúcar, pães, vinhos, e também alguns costumes da Índia e África como: erva-doce, quiabo, inhame,  gengibre, açafrão, gergelim, amendoim africano, cravo-da-índia, a erva-doce, a canela e o alecrim.

Os escravos começaram a cozinhar como os alimentos que eles trouxeram e com os nosso(feijão, farinha, peixes, plantas e claro o CAFÉ entre outros). Conforme as grandes influências de outros países (França, Espanha, Itália etc...)  e o passar dos séculos a cozinha brasileira foi  evoluindo e com ajuda da tecnologia com o fogão de gás, a refrigeração e a luz elétrica. 







Organização básica de 
uma cozinha nos dias de hoje
            

      A equipe de um restaurante ou uma cozinha industrial é formada por uma brigada de profissionais em que cada um tem sua tarefa bem definida dentro de sua especialidade, todos comandados pelo chef. Não é incomum referir-se a cada um deles pelo nome de sua profissão no idioma francês.
Chef
O chef de cozinha, ou chef executivo, é o responsável por todas as coisas relacionadas à cozinha, que normalmente inclui a criação de menus, gestão, programação e folha de pagamento dos funcionários da cozinha inteira; ordenação e chapeamento de design.
Souschef
O chef de cuisine, Souschef (sub-chef da cozinha) é o assistente direto do chef executivo, o segundo no comando. Substituindo o chef em sua ausência. O chef-sous pode também substituir ou auxiliar o Chef de Partie quando necessário. No entanto, não pode substituir posições menores na cozinha.

Chef de partie
O Chef de Partie, ou Chef de Partida, é o indivíduo encarregado a uma determinada área da produção. Nas grandes cozinhas, cada Chef de Partida pode ter vários cozinheiros e / ou assistentes.
Aboyeur
O Aboyeur é o responsável por levar o pedido da sala de jantar à cozinha. Pode também dar uns retoques nos pratos antes de serem levados, embora em geral seja feito por um Souschef ou um Chef Executivo.
Garde-manger
Responsável pela preparação de alimentos frios, que incluem saladas, aperitivos frios, patês e outros itens de charcutaria.
Entremmétier
Prepara petiscos quentes e muitas vezes prepara as sopas, legumes, massas e féculas. Em um sistema completo de uma brigada, um Potagier prepara sopas e uma Legumier iria preparar legumes.
Rôtisseur
Prepara carnes assadas e ao vapor, com seu molho apropriado
Patissier
Prepara massas, doces e sobremesas.
Poissonier 
Prepara os peixes, mas em geral não é o indivíduo que os abate. Prepara os molhos também.
Boucher
Cuida do açougue,das carnes, limpa e posiciona carnes e aves.
                                       Grandes chef

Alex Atala (Brasileiro)  
A cozinha brasileira esta tão evoluída que temos um restaurante que está na 7º posição dos 50 melhores restaurante do mundo ( San.pellegrino world's 50 best restaurant 2011) e também considerado o melhor restaurante da América sul, e se localiza aqui mesmo em sp.
O chef de cozinha que levou o D.O.M (restaurante) da 40º posição em 2007, para 24º em 2009, e 7º em 2011 chama-se Alex Atala  é um defensor da culinária regional, um grande chef de cozinha brasileira. 


(Alex Atala na premiação 2011)    

Restaurante D.O.M.


Ferran Adrià (Espanhol) 



Considerado o mais criativo, polêmico e por muitos o melhor chef de cozinha do mundo, ele é o homem que colocou sob os holofotes aquela que foi chamada de cozinha molecular ou cozinha científica, que desconstrói alimentos, transforma sólidos em espumas, ar, líquidos, emulsões, utiliza nitrogênio e muito mais.






O El Bulli (localizado na pequena cidade de Roses, na costa da Catalunha) funciona seis meses por ano (de 28 de março a 30 de setembro) com 58 pessoas trabalhando para atender, a cada noite, apenas a 50 comensais que, em geral, fizeram suas reservas com um ano de antecedência ou mais, já que Adrià passa os outros seis meses do ano aperfeiçoando receitas em seu laboratório/oficina, ‘El Taller’, em Barcelona.

                                      (Restaurante El Bulli)

Minha decisão

Hoje estou cursando o 3º ano do E.M., decidi cursar em gastronomia. No começo de 2º ano do E.M. até então não sabia  qual a profissão que queria me formar. Tinha  acabado de entrar no E.M. e tinha que me decidir, para poder começar a procurar faculdades, cursos gratuitos, bolsas....etc.

Então comecei a me  perguntar, quais eram as profissões que gostaria de exercer: Filosofia, Biologia, Nutrição, acho interessante todos esses cursos. Só que eu não encaixo neles. Eu sempre gostei de  cozinhar, olhava e olho até  hoje a minha mãe cozinhando aprendi  algumas coisas com ela, dai então que comecei a gostar mais da gastronomia e me decidi me formra nessa área.   




Gostou do assunto? Sugestão de filme "O tempero da vida"

Uma visão gastronômica do UNIVERSO!!!!



Por Samara Silva(aluna do 3ºEM. EE Dep. Hugo Lacorte Vitale –com algumas pesquisas da Internet) 





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31/07/2011


 Futebol X Mulher...



Por Bruna e Marineide (alunas do 3ºA EE Dep. Hugo Lacorte Vitale - com pesquisas da internet)



       A mulher, em geral, sempre sofreu preconceitos para praticar esportes e principalmente, no caso específico do futebol. Assim, o objetivo deste artigo é revelar as discriminações e preconceitos associados à questão de gênero, a partir da prática do futebol feminino no Brasil. Mais especificamente, procurou-se entender as razões para o início tardio da participação feminina no esporte no país, bem como analisar as maneiras e desdobramentos desta prática. Para atingir tais objetivos foram analisadas matérias de jornais e entrevistas concedidas pelas jogadoras de futebol feminino. Além disso,  houve uma análise de artigos, teses e trabalhos de conclusão de curso realizados no Brasil, tendo como foco o tema: "futebol feminino" . A partir destas análises, pode-se depreender que o início do futebol feminino esteve atrelado a jogos realizados entre empregadas domésticas, boates homossexuais e jogos entre modelos, ainda na década de 70. Contudo, o futebol que conhecemos hoje em dia só teve início no final da década de 80, vinculado, sobretudo aos interesses comerciais de patrocinadores, em particular a mídia.



           O universo do futebol é caracterizado desde sua origem, como algo somente para homens. Segundo estudiosos, Como esse espaço não é apenas esportivo, mas também sociocultural, os valores envoltos nele e dele derivados estabelecem limites que, embora nem sempre tão claros, devem ser observados para a perfeita manutenção da 'ordem', ou da 'lógica', que se atribui ao jogo e que nele se espera ver confirmada. A entrada das mulheres em campo, as reações daí decorrentes expressam muito bem as relações de gênero presentes em cada sociedade: quanto mais machista, ou sexista, ela for, mais exagerada as suas réplicas.

Por certo, são os preconceitos historicamente construídos pela e na nossa cultura, alguns dos elementos que fazem com que essa questão, vez por outra, apareça na atualidade. A virilidade virtuosa do esporte é freqüentemente ressaltada pela sentença "futebol é coisa para macho" . O jornalista Sérgio Cabral conta que, perguntado certa vez sobre o que achava do futebol feminino, o comentarista esportivo disse ser contra — e justificou : "Imagina, o cara tem um filho, aí o filho arranja uma namorada, apresenta a namorada ao sogro e o sogro pergunta a ela: 'O que você faz, minha filha?' E a mocinha responde: 'Sou zagueiro do Bangu'. Quer dizer, não pega bem, não é?". Mesmo as mais recentes tentativas oficiais de incentivo ao futebol feminino no Brasil escorregam no machismo característico de nossa cultura, pois condicionam seu sucesso a "ações que mostram a beleza e a sensualidade da jogadora para atrair o público masculino". Ou seja, calções minúsculos, maquiagem e longos cabelos, presos em rabos-de-cavalo.




(modo visto pelos 'machistas').

contrariando a tudo e a todos, temos a melhor jogadora de futebol feminino do mundo, Marta é uma garota de 21 anos que nasceu em Dois Riachos, uma pequena cidade no sertão de Alagoas. Foi lá, num campinho de terra, embaixo de uma ponte, que ela começou a jogar futebol.
Marta ficou conhecida no mundo inteiro como a jogadora que entortava adversárias e foi convidada para jogar em um time da Suécia, uma potência do futebol feminino. Tudo isso aconteceu quando ela nem tinha completado 18 anos.



       No Brasil, a primeira partida de futebol feminino foi realizada em 1921, em São Paulo, onde enfrentaram-se os times das senhoritas catarinenses X tremembeenses.
Mas o que hoje é tão normal para nós levou muito tempo para ser conquistado. Em 1964, o Conselho Nacional de Desportos - CND proibiu a prática do futebol feminino no Brasil. Levou tempo para mudar essa situação. A decisão só foi revogada em 1981. E em 1996 o futebol feminino foi incluído como categoria nas Olimpíadas. O Brasil ficou com o quarto lugar, a mesma colocação que obteve nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.
             Em 2003, sob o comando do técnico Paulo Gonçalves, as meninas conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Panamericanos e também o tetracampeonato sul-americano.

        Muitas outras coisas confirmaram esse preconceito, a mulher não poderia praticar esporte que prejudicassem a amamentação e que fossem anti-higiênicos. A elas era apenas perminito esportes considerados menos agressivos como o vôlei, ginástica e natação.
             Voltando um pouco na história pode-se encontrar indícios de que a prática de esporte tinha domínio masculino, como comprova um decreto, que durou até 1975, que, em seu artigo 54, estabelece que "às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza". E, em 1965, o Conselho Nacional de Desportos delibera que as entidades desportivas devem seguir a seguinte norma em relação à prática esportiva das mulheres: "Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo, halterofilismo e beisebol". Hoje, essas normas não têm validade, mas ainda há muito que mudar .
 Como se não bastasse, jornais que apoiavam o jogo feminino começaram a ceder às posições dos médicos que condenavam a prática do futebol por mulheres, e, consequentemente, as reportagens começaram a aderir à posição dos médicos. O argumento utilizado era que tal esporte prejudicava os órgãos de reprodução, afirmando que era grande a possibilidade de trauma causado por uma bolada ou trombada, mas esquecendo-se que os homens também têm órgãos reprodutores que devem ser protegidos dos impactos.

                                                          Carta de um cidadão a Getúlio Vargas
       [Venho] Solicitar a clarividente atenção de V. Ex. para que seja conjurada uma calamidade que está prestes a desabar em cima da juventude feminina do Brasil. Refiro-me, Sr. Presidente, ao movimento entusiasta que está empolgando centenas de moças, atraíndo-as para se transformarem em jogadoras de futebol sem se levar em conta que a mulher não poderá praticar esse esporte violento, sem afetar, seriamente, o equilíbrio fisiológico das suas funções orgânicas, devido à natureza que dispoz a ser mãe... Ao que dizem os jornais, no Rio, já estão formados, nada menos de dez quadros femininos. Em S. Paulo e Belo Horizonte também já estão constituindo-se outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, é provável que, em todo o Brasil, estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol, ou seja: 200 núcleos destroçadores da saúde de 2.200 futuras mães que, além do mais, ficarão presas de uma mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes (José Fuzeira, carta datada de 25/04/1940 In - SUGIMOTO, Luiz. Eva futebol clube, 2003).
Esta carta mostra a preocupação de um cidadão, e foi como uma "premonição", pois poucas décadas depois, no início dos anos 80, 200 times aguardavam a liberação e oficialização do esporte no Brasil, pela CND, que teve que garantir que pretendia oficializar, pois já reconhecia que a prática já havia se tornado popular pelas mulheres.
         Desde o princípio o futebol feminino tem sofrido muitos preconceitos. Ainda hoje é muito difícil para esse esporte se firmar, visto que não há instituição responsável por administrar a modalidade no Brasil.
          A mídia também tem um pouco de culpa na situação atual, uma vez que não tem dado importância à atleta feminina tanto quanto ao masculino, e quando abre uma exceção, acaba enfocando a beleza da mulher, o "corpo", a questão da sexualidade, e não o esporte em si. Enquanto a mentalidade da sociedade não mudar, as mulheres sempre terão dificuldade em conquistar seu espaço. "Não é a identidade feminina que requer reconhecimento, mas sim a condição das mulheres como parceiras plenas na interação social"

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04/05/2011 -


O movimento cultural HIP-HOP


Por Laís Fidélix (Aluna 1º EM - ETEC Paraisópolis)



             O hip hop (também referido como hip-hop) é uma cultura artística que iniciou-se durante a década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite. Outros elementos incluem a moda hip hop e as gírias.
Desde quando emergiu primeiramente no South Bronx, a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo. No momento em que o hip hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas para pausas "loop" (pequenos trechos de música com ênfase em repetições)[ em dois turntables, que atualmente é referido como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rap, identificado como um estilo musical de ritmo e poesia, com uma técnica vocal diferente para utilizar dos efeitos dos DJs. Junto com isto surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.

No Brasil
                  O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
                 Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Df Zulu Breakers(Brasilia-DF)Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Hip Hop Mulher, Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.


Break Dance
               Breakdance (também conhecido como breaking ou b - boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro. O breakdancer, breaker, B-boy, ou B-girl é o nome dado a pessoa dedicada ao breakdance e que pratica o mesmo. Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970.[1] Atualmente, o brakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.



Opnião da B.Girl Lais 1ªC Etec Ruth Cardoso
              
              O Hip Hop como o break dance se tornou muito importante na minha vida, pois desde quando comecei a dança, me senti tão bem, que parecia que a minha vida, mudou em um piscar de olhos.
              O Break, a cultura hip hop, é muito importante hoje em dia, há muitos b.boys e b.girls importantes hoje em dia, que dançam com a alma e com muito carinho, pois tem capacidade e vontade porque sabe que é importante, não só para quem dança e também para quem não conhece.
              Vou falar de um B.boy muito bom, o Lilou, ele ja ganhou varios battes, e varias competições importantes, ele sim é um dos meu idolos no hip hop.
Não dançamos atoa, e sim porque gostamos e é importante em nossas vidas, pois é como digo: eu faço!!!
             Gente é só tenho isso a comentar, estou muiito FELIZ de estar na cultura  hip hop, e espero que venham mais desafios a frente.
                                                                                     

                                                                                                                             Beijos. Laís Fidélix
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25/04/2011 -    
 Bruna dos  Santos
 ( Aluna do 3º EM. 
EE Deputado Hugo Lacorte Vitale)



Mangá

                                  

  Hadashi no Gen
       Gen- Pés descalços

     Autor- Keiji Nazakawa



 O autor do mangá Gen Pés Descalços, viveu todos os tormentos da bomba atômica lançada sobre Hiroshima. Como sobrevivente e testemunha ocular de tanta desgraça, Keiji resolveu contar a sua história, através dos olhos de seu "eu": Gen.

O mangá é composto de quatro volumes que contam em detalhes tudo que aconteceu com Gen e sua família antes, durante e depois que a bomba atômica atingiu Hiroshima.

Mais tarde, Keiji produziu a animação baseada no mangá, em 1983. A animação teve uma continuação em 1986, mas só encontrei na internet a primeira que pode ser baixada, dividida em três parte (formato rmvb).

Podem achar que Gen Pés Descalços é mais uma animação "bonitinha" sobre um menino e sua família, enfrentando as dificuldades da vida, e até seria, se não fosse pelo fato de a história se passar em 1945, na cidade de Hiroshima, e de sabermos o que vai acontecer.

Tanto o mangá como a animação têm um estilo de cartoon, com expressões exageradas e cômicas, e situações de humor que, durante todo o início - a não ser pela introdução - dá um clima leve, apesar do sofrimento da família de Gen.

Sua mãe está grávida e mal-alimentada e seu pai trabalha muito nos campos de trigo para alimentar a todos. Gen e seu irmão Shinji, inseparáveis, resolvem ajudar a mãe para que essa possa melhorar e ter seu bebê forte e saudável.
A guerra torna a vida de todos mais difícil, mas já o clima de derrota já é sentido em todo o Japão, apesar da alta "Autoridade" recusar  se render, tornando o sofrimento do povo mais cruel, tendo que lutar em uma batalha perdida.
O pai de Gen, que é totalmente contra a guerra, só espera o momento em que ela acabe e as coisas possam voltar ao normal em Hiroshima. Mas isso não acontece.
As cenas da bomba atômica detonando sobre a cidade são fortes. A destruição das propriedades e das pessoas é mostrada explicitamente e, assim como a bomba fez, as cenas não poupam ninguém.
Gen escapa, sofrendo apenas alguns efeitos colaterias da radiação, mas sobrevive para tentar salvar sua família.
O caos pós-bomba é o ambiente em que Gen vai tentar sobreviver, vendo seu mundo literalmente ser corroído pelos efeitos devastadores da bomba.
Más, mesmo com tanto sofrimento, Gen Pés Descalços ainda consegue fazer sorrir, mesmo que isso seja entre lágrimas.
Não precisa ser um bom Leitor para interpretar de uma maneira profunda o que  Keiji quis nos dizer:
Ao ler de primeiro momento o livro senti uma profunda emocão, Gen (o alter ego de Keiji) passa por maus bocados, ao ver sua familia se reduzindo a míseros mendigos.
O Japão estava sofrendo, isso estava evidente, a guerra era sentida apenas não era sentida por aqueles que ficavam somente a comandar, o ódio a dor e a Raiva tomavam conta das pequenas províncias e povoados.
Gen suportou entre risos e lágrimas um massacre em massa, em poucos segundos sua vida foi totalmente transformada, seu pai e seu irmão caçula morreram queimados após serem esmagados pela estrutura da casa em que viviam, essa cena atormentava Gen, ele ainda lembrava de seu irmão poucos minutos antes, é uma imagem forte.
Agora seu dever era cuidar de sua mãe e de sua irmã que estava prestes a nascer, más como seria possível em meio a tanta destruição ,sem seu pai para dar-lhe força?.
Ele vislumbra um menino parecido com seu irmão e tenta protegê-lo com sua vida, uma lição moral que nos é passada sem igual.
Em suma a história é narrada envolta do preconceito que acontecia no Japão contra coreanos e chineses, pré e pós Bomba .

Imagem dos 4 livros da Série Gen :


1 - Uma história de Hiroshima
2 - O dia seguinte
3 - A vida após a bomba
4 - O recomeço

Umas das coisas boas desses livros é que além de ótimos,  todo s são em quadrinhos o que ajuda na leitura, pois temos a visualização do que o autor passou no momento;




o Que acontecia com os corpos após a radiação da bomba;




Apesar de presenciar tudo isso ele vai além das expectativas, decide sobreviver pois havia feito uma promessa a seu pai, de que acima de tudo protegeria sua mãe e sua irmã.

A quem não leu fica a missão de se maravilhar com a boa prosa do livro, passo a dica de os ler sucessivamente.
Ainda hoje a um memorial as vitimas da Bomba lançada no Japão em 6 Agosto de 1945


Assistam o vídeo dos quadrinhos com a música de Vinícius de Moraes




A Rosa de Hiroshima como ficou conhecida:
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

                                                            Vinícius de Moraes








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12/04/2011-  Modernidade através do Tempo



Por Melissa Martins


  Com toda tecnologia, computadores, Ipads, Wi-fi, celulares super equipados e toda a Elite High-Tech, as pessoas se esquecem de tudo o que “ficou para trás”, os métodos mais antigos e tradicionais de diversão, os livros, as músicas e artistas que formaram e até hoje formam nossos ídolos preferidos, todos os clássicos filmes compostos com atores e atrizes maravilhosos, a antiga moda que vai e vem de acordo com a estação vista nas revistas alemãs dos anos 70, os inegáveis e indiscutíveis incríveis gibis Marvel e DC Comic …

Isso tudo na consciência das pessoas mal informadas é só uma raridade caríssima ou simplesmente algo que deixou de existir há muito tempo. Portanto, nem todos conseguem viajar no tempo através de todas as coisas incríveis que facilmente encontramos em um lugar muito simples, que as pessoas muitas vezes não visitam porque não o conhecem ou porque nunca souberam o que existe lá dentro, o Sebo. De alguma forma eu não fui tão sufocada pela atualidade e adoro os sebos e tudo o que existe lá dentro !

O sebo é um lugar onde são vendidos todos os tipos e itens, em geral, os sebos mais simples vendem apenas livros e revistas antigas, outros mais completos pôsteres, filmes em VHS, discos, cds, fitas, e até broches de bandas como The Beatles e Kiss. Infinidades de coisas usadas, compradas pelo próprio sebo de pessoas que conservaram o produto e não se interessam mais por eles, esses produtos, são vendidos, por preços baixos e acessíveis, atualmente encontramos facilmente livros e VHS a partir de um real.

Eu, sou uma grande fã de lugares como esse. Compro, vendo, revendo, pesquiso e conheço tudo o que tenho direito, passo horas dentro de lugares como esse,  principalmente eu, que moro no centro de São Paulo, onde existem vários sebos de todos os jeitos. Começou quando eu era mais nova. Minha família morava na região Sul da cidade, e meu pai sempre trabalhou no centro. Sempre que ele podia, passava horas no sebo, chegava em casa com livros, discos incríveis de músicas Easy Listening, Clássica, The Carpenters e gêneros assim, filmes que só encontramos em locadoras de filmes muito antigos, gibis de heróis, algumas revistas e outras coisas.

Ícones antigos, Jane Austen, ídolos de cinema, trilhas sonoras divertidíssimas de filmes, o modo de agir de todos os personagens dos meu livros preferidos, o modo de se vestir, de encarar a realidade como Carlitos, interpretado por Charles Chaplin, de superar os problemas e lutar pra superar tudo, como Scarlett O'Hara, vivida por Vivien Leigh, Cleópatra, por Elizabeth Taylor, e não só os personagens como os autores, que criaram tudo, que imaginaram, me fizeram me sentir renovada de um jeito antiquado, clássico. Quem sabe você não se encontra em uma prateleira cheia e comprida de um sebo por aí ?











Melissa Martins
(1º ano  EM   - ETEC Paraisópolis)
adora livros e relíquias e agradece ao seu pai


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O que é BLOG?


Por Gabriela Nogueira 02/04/2011



Já parei para dizer, o que é um blog o que ele faz, como que é uma

estrutura de um blog, quer saber? leia este post inteiro.

Blog é praticamente um tipo de local para armazenamento de arquivos

que você queira postar, como aqui, no Geografia Periférica, é um blog

Onde o Diego, quis postar muitos títulos sobre o mercado de trabalho, testes vocacionais e outros que informam os leitores,

Também tem blogs que falam sobre moda, fofocas, famosos e outros muitos estilos e categorias que podem ser postados em qualquer hora, qualquer lugar do mundo e só prescisa ter internet.

Muitos sistemas de criação de um blog fornece muitas facilidades para quem não tem conhecimento de HTML, facilitando muitas mais pessoas participarem do blogspot por exemplo.

Quando foi criado o primeiro BLOG? O primeiro  weblog foi criado por Jorn Barger no dia 17 de dezembro de 1997.Depois de um tempo nasceu a palavra blog por Evan Williams que veio do verbo blogar, e criando a palavra blogger e com a conjunção com o Blogger, que levou a popularização do blog.

Hoje em dia tem uns 112 milhões de blogs pelo mundo todo, e aproximadamente 120 mil por diariamente.

Crie seu blog,  mostre suas idéias, seu jeito e pensamentos divulgando para muitas pessoas...



Até mais,

Gabriela Nogueira

Repórter do blog Geografia Periférica

7ª Série – E.E. Dep. Hugo Lacorte Vitale



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  • 06/04/2011 -  Renata Lima (Aluna do 1º ano EM- ETEC Paraisópolis - Repórter do blog geografia periférica) 


BIBLIOTECA Becei –
   
   Com o intuito de trazer para a comunidade de Paraisópolis acesso a livros, cultura, literatura, conhecimento e informação, a biblioteca BECEI teve inicio em 1995 por Claudemir Alexandre Cabral.
   Naquela época a comunidade não tinha uma infraestrutura e nem local adequado onde os jovens pudessem fazer pesquisa escolar e, por esse motivo, foi fundada a biblioteca. No começo ela funcionava na própria residência do Claudemir, que contava somente com quinze livros, mas sem sair do seu objetivo, Claudemir conseguiu montar a primeira biblioteca de Paiarisópolis, e hoje em dia o local conta com mais de 12 mil livros.
   Ao longo dos anos, a biblioteca vem recebendo inúmeras doações de livros e brinquedos. Agora está com o projeto de montar uma Roda de Leitura com crianças, fazendo com que elas tomem gosto pela leitura e façam disso uma rotina diária e saudável.
   Os livros que a biblioteca dispõe vão desde literatura infantil até assuntos de cursos superiores e, para que as pessoas efetuem o empréstimo, é necessário fazer um cadastro que dura cerca de quatro anos.
   Minha função como voluntária é ajudar na organização dos livros, empréstimos, cadastros, auxiliar as pessoas que procuram informações sobre a biblioteca, e sem contar que tenho a oportunidade de ler vários livros que eu não possuo.
   Para se tornar um voluntário na Becei, é preciso fazer uma entrevista, passar por um treinamento, ter disposição e, o principal, gostar de leitura.




BIBLIOTECA Becei de Paraisópolis
BIBLIOTECA Escola Crescimento Educação Infantil
Rua Melchior Giola, nº 36 casa 01
CEP 05664-000
Tel.: 11 3507-7531
Atendimento: Contribuição anual para manutenção da mesma. Só para quem retira volumes emprestados, dando direito à utilizar a internet de 2ª à sábado por 1 hora cada.
Horário: De 2ª à 6ª feira das 10:00hs às 22:00hs, sábados e feriados nacionais, das 12:00hs às 20:00hs, domingos das 12:00hs às 18:00hs
Acervo de 12.000 títulos
Fundador e Agente Administrativo: Claudemir A. Cabral
Coordenador: Marcelo F. Silva

Maiores informações em